Jardim Morto II é um arranjo de troncos construído para o International Garden Festival, evento realizado anualmente em Quèbec (Canadá) que patrocina novas possibilidades, ideias de ponta e outros horizontes para a prática do paisagismo e da arquitetura efêmera.

Assim como Jardim Morto I, JD II sugere um corredor ativo de árvores mortas e tira proveito do processo de devir, comum a todo jardim. Desenhado como um fluxo horizontal, o projeto é  um viveiro envolto por uma rede que amortece a luz e cria uma ambiência para os troncos,  catalisando não só o movimento dos visitantes ao longo de seus corredores  mas também o crescimento de musgos e liquens sobre matéria morta. Os troncos de cedro foram encontrados dentro da floresta nas propriedades do Festival, e o jardim poderá funcionar como uma estufa onde os troncos serão pouco a pouco tomados por novos musgos.

Em sua 14 ª edição, a versão de 2013 do International Garden Festival apresentou seis novos projetos escolhidos em um concurso internacional disputado por 290 propostas de 23 países. Com visitação anual de 200.000 visitantes, a exposição fica em cartaz durante o verão canadense.

Um excerto do memorial do projeto:
“Trees die whereas new trees are born. Growth and becoming are tools of the landscape architect, but rarely the cycle of life and death is employed as substance of garden design. Dead Garden proposes a garden made of dead tress. (…) It takes advantage of an inexorable phenomenon: every life is a foretold failure, every plant will perish, and every organic matter one day will be of somebody else’s use.”
Fotos: Louise Tanguay, Martin Bond