“Noite Branca” é uma expressão que teve origem na Rússia e nos países nórdicos e refere-se ao fenômeno do crepúsculo permanente. Inspirado pelas Noites Brancas de São Petersburgo, o termo tem sido usado em uma série de eventos em vários locais ao redor do mundo para celebrar uma noite dedicada às artes.

Foi por isso que 100.000 pessoas correram para o Parque Municipal, em Belo Horizonte, para o primeiro Festival Noite Branca no país. O tema principal da Noite foi, além das 60 instalações temporárias de arte e arquitetura, a remoção das grades que separam o Parque do seu centro cultural vizinho, o Palácio das Artes.

Jardim Morto é uma instalação que propõe um corredor de árvores mortas e tira proveito do devir observável em qualquer jardim. Insinuando um fluxo horizontal feito de matéria morta, foi construído como uma conexão entre o Parque e o Palácio das Artes, marcando uma nova permeabilidade funcional e espacial entre estes que são dois dos mais populares espaços públicos da cidade.

Fotos: Carlos Teixeira, Eduardo Eckenfels, Leonardo Finotti